segunda-feira, 22 de março de 2010

SAAE/Caxias comemora o dia mundial da água



O SAAE/Caxias todos os anos aproveita o período das comemorações do Dia Mundial da Água para lançar o seu Relatório Anual de Potabilidade.

Cumprindo o Decreto Federal 5.440/2005 a autarquia fornece para seus mais de 30 mil consumidores os números relativos às estações de tratamento da água, Volta Redonda e Ponte, e das dezenas de sistemas simplificados de abastecimento de água (poços artesianos) de todo o município.

Em todo o mundo o dia 22 de março é comemorado o Dia da Água. Este dia foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 22 de março de 1992 e é destinado a discussões, debates sobre diversos temas relacionados a este importante bem natural. No mesmo dia foi divulgado um importante documento: "Declaração Universal dos Direitos da Água".

O texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população mundial e dos governantes para a questão da água. O bem natural insubstituível para a sobrevivência humana.

Juntamente com as planilhas contendo os índices de qualidade físico-química e bacteriológica da água consumida pelo caxiense, são divulgadas as informações sobre os aspectos administrativos, avanços tecnológicos e de projetos da autarquia SAAE além de dicas quanto ao uso racional e sustentável da água.

Segundo o diretor da autarquia Saae/Caxias, eng. Carlos A. Martins, "a democratização de todas as informações relacionadas aos serviços essenciais a população é de direito de todos, em nossa administração o Saae sempre prezou por isso. Além de contribuirmos para uma melhor educação no que diz respeito ao uso racional da água", ressaltou o diretor.


Fonte: Ascom

Temer prevê aprovação do projeto da ficha suja

Alvo de mobilizações realizadas em todo o País, o projeto de lei contra os candidatos com ficha suja começa a abrir caminho para sua aprovação. O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), disse pedirá o empenho de cada um deles junto às bancadas para apoiar a proposta, em reunião de líderes marcada para amanhã, às 15 horas.

Com "um certo consenso", como frisou, o deputado acredita que a matéria estará pronta para ser examinada no plenário na semana depois da Páscoa. "Com o apoio dos líderes, o projeto pode ser aprovado, o texto melhorou bastante", afirmou, referindo-se a mudanças feitas pela comissão de deputados.

Temer negou ter dificultado a tramitação do projeto. "Pelo contrário, eu sempre disse que queria sua aprovação, mas achava difícil avançar na tramitação, com a condenação em primeira instância", explicou.

Fora do Congresso, intensificou-se o trabalho do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) para impedir a eleição dos candidatos de ficha suja. Além da entrega de mais 77 mil assinaturas para se juntar ao 1,5 milhão que embasam o projeto de iniciativa popular, uma série de eventos tem sido desenvolvida em todo o País.

A posição dos 513 deputados está sendo mapeada por meio de questionário encaminhado pela internet aos gabinetes, na sexta-feira. É dele que sairá - de acordo com a diretora do movimento, Jovita José Rosa - a planilha sobre "os que querem ou não acabar com a corrupção na vida pública do País".

Uma espécie de marco dessa mobilização está sendo preparada para o aniversário de 50 anos de Brasília. Segundo Jovita, será a ocasião de comprovar até que ponto a impunidade com os fichas-sujas corrompe as administrações públicas.

Ela cita o caso do governador José Roberto Arruda, preso há mais de um mês, que em 2001 voltou à vida pública porque não havia nenhuma lei para impedir seu retorno. Naquele ano, Arruda renunciou ao mandato para não ser cassado como um dos envolvidos na violação do painel do Senado. Se o projeto contra os fichas-sujas estivesse em vigor, diz Jovita, Arruda estaria inelegível até o fim deste ano. "E o Distrito Federal não estaria vivendo o caos de hoje."

O texto prevê que aqueles que renunciarem ficam impedidos de se candidatarem no período restante do mandato e nos oito anos seguidos ao término da legislatura. Por se tratar de lei complementar, o projeto não corre o risco de ser brecado pela obstrução provocada no plenário pelas medidas provisórias. O quórum para sua aprovação é de maioria absoluta: 257 deputados e 41 senadores.

O texto modifica a lei que trata da inelegibilidade e atinge os demitidos do serviço público, os condenados por crimes eleitorais e os que tenham sido impedidos de exercer profissão por decisão do órgão profissional competente.

Rosa Costa / BRASÍLIA - O Estadao de S.Paulo

MARANHÃO: LIMITES DA CONVENIÊNCIA

por: Marcio Jerry

O PT também está rachado no Maranhão. A divisão se dá entre petistas que querem apoiar a eleição de Roseana Sarney (PMDB) e os que tentam tirar
o poder de uma oligarquia familiar. Esses se articulam em torno da candidatura do deputado Flávio Dino (PCdoB), parlamentar de destacada atuação no Congresso e, também, na base governista.

É um conflito que se repete em outros estados. O PT não cedeu na Bahia. Mas deve ceder em Minas, em nome do acordo nacional com o PMDB.

A resistência no Maranhão é à oligarquia Sarney, que completa 45 anos. Ela nasceu com a eleição de José Sarney para o governo do estado, em 1965, com apoio do marechal Castelo Branco. Sarney foi peça importante de sustentação da ditadura quase todo o tempo. Sim, quase: foi udenista até a UDN acabar; arenista até a Arena acabar; pedessista até o PDS acabar, mas abandonou o regime militar antes que acabasse. Esperta atitude.

No dia 27, os petistas vão decidir. O PT e o PMDB fizeram um casamento de conveniência. Relação de conveniência tem limites. Esse caso estabelece o limite. O Maranhão, para a nossa desdita, é o enclave mais atrasado do Brasil. Herança da oligarquia que sufoca o progresso econômico-social e mancha o lábaro estrelado.