sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Deputada Cleide Coutinho destaca visita do presidente Lula ao Maranhão



A deputada Cleide Coutinho felicitou a estada do Chefe de Estado na capital maranhense para entregar e assinar convênios de obras que beneficiarão um grande número de pessoas.

Ao falar sobre a importância das obras do PAC, a parlamentar fez um paralelo em relação ao programa já desenvolvido em sua cidade Caxias, onde o prefeito Humberto Coutinho já teria entregue casas a 4.600 pessoas através de financiamento e parceria com a Caixa Econômica Federal (CEF).

“Caxias, que tem 150 mil habitantes, já entregou casas a 4.600 famílias. São Luís, com um milhão de habitantes, vai recomeçar um projeto que foi aberto com o nosso ex-governador Jackson Lago e que entregará 2.720 casas com uma recuperação e melhoria em torno de sete mil residências. Orgulha-me muito dizer que o prefeito Humberto Coutinho é pioneiro, é a pessoa, segundo a palavra do supervisor da Caixa Econômica, de maior referência no Brasil em construção de obras com recursos federais”, afirmou. Segundo ela, a prefeitura de Caxias teria repassado R$ 7,5 milhões como contrapartida neste projeto.

A deputada finalizou seu discurso desejando sucesso ao presidente Lula no desenvolvimento do PAC. “Faço aqui os votos para que o presidente, junto com a governadora, realize os sonhos dos maranhenses assim como Humberto realizou o sonho de 4.600 famílias em Caxias. Porque com certeza dará cidadania e dignidade e fará com que o povo do Maranhão confie cada vez mais nos políticos que escolheram”.

Lenno Edroaldo/Ag.Assembleia e Lívia Vilarinho

CAIXAS ELETRÔNICOS DO BB DE CAXIAS VIVEM QUEBRADOS


A quem reclamar? Ninguém toma providências. O Gerente Local parece desconhecer o fato. Os funcionários a quem recorremos pelo fácil acesso, não sabem de nada. absolutamente de nada. Um destes funcionários que prefiro não identificar para não sofrer retaliações superiores, me disse que tem uma espécie de Gerente do Banco do Brasil responsável exclusivamente para estes fins: de problemas nos Caixas Eletrônicos, inclusive a reposição do numerário, coisa e tal. Este Gerente não se sabe quem é, ou se existe realmente. O que nos atormenta é que nas maiores necessidades, ou mesmo quando da realização dos pagamentos dos servidores e dos aposentados na agência local apenas dois ou três Caixas Eletrônicos com filas quilométricas funcionam, e de vez em quando acaba o dinheiro. Aí já viu, haja paciência para que um funcionário bem disposto vá abastece-lo. O Caixa Eletrônico recém instalado no Mercado Central vive em pane. É do jeito do inferno brasileiro. No dia que tem o balde não tem a merda, e, no dia que tem a merda não tem o balde. No centro de Cultura é a mesma coisa, fizeram lá uma mini agência do Banco do Brasil que nunca funcionou e botaram lá fora da dita cuja dois Caixas, no dia que um funciona o outro tá em pane, no dia que os dois estão ligados um tem dinheiro e o outro não tem. Lá sequer um extrato pode ser tirado por falta de papel. É uma vergonha esse Banco do Brasil de Caxias, e ninguém intercede pelos pobres mortais que dele precisa. A alguns dias atrás a Câmara Municipal fez uma audiência pública e levou prá lá, para debaterem os problemas das enormes filas e da falta de banheiros púlicos nas agências, os gerentes locais. Todos foram. Até os donos de Casas Lotéricas. Não passou do discurso, nada, nada, nada mesmo foi feito e o povo tá lá na fila. Tem fila até prá entrar na fila. É brincadeira, isto é uma vergonha - como diz o Boris Casoy. Chega de defender estes gerentes que não tão nem aí pros clientes e usuários dos bancos.

HOJE 11.12 A SITUAÇÃO DOS CAIXAS DO BANCO DO RASIL:
Agência Central - Ninguém consegue nem entrar;
Mercado Central - A máquina não reconhece o Cartão Magnético do cliente
Centro de Cultura - Só um funciona, o outro tá em pane
Rodoviária - O Caixa Eletrônico tem mais de um ano com problema na leitora dos cartões.
E O RESTO?
Ora. O resto é o resto. Imagina!!!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Cleide Coutinho pede unidade de alta complexidade em câncer para Caxias


A deputada Cleide Coutinho (PSB) anunciou hoje (quarta-feira, 9) na tribuna da Assembleia a indicação de sua autoria que será enviada ao governo do estado nos próximos dias, pedindo a construção de uma Unacon - Unidade de Alta Complexidade em Câncer, no município de Caxias.

A deputada justificou dizendo que Caxias é uma das macrorregiões do estado e que os pacientes de lá precisam recorrer à Teresina para fazer radioterapia e quimioterapia, já que Caxias só possui tecnologia médica para detecção e cirurgia de câncer.


De acordo com a deputada, a Unacon funcionaria no Hospital Geral e Pronto Socorro Gentil Filho, que já possui UTI, serviço de radiologia, seis salas de cirurgia, laboratório, ultrassom e equipe de seis médicos plantonistas diários, incluindo: cirurgiões, anestesistas, ortopedistas, clínicos intensivistas, radiologistas, bioquímicos, psicólogos e assistente social.

A deputada explicou que para receber a Unacon, o hospital passaria apenas por uma reforma de adaptação. Essa simples construção tirará os nossos pacientes de um grande sofrimento, não só físico, mas financeiro, quando precisam procurar o estado vizinho amigo, que é o Piauí, disse.

Em pronuncimanto anterior na AL, Cleide Coutinho havia denunciado a recente suspensão do atendimento médico em Teresina aos maranhenses e pediu providências do governo do estado do Maranhão. Hoje, ela aproveitou para agradecer ao Secretário de Saúde do Estado, Ricardo Murad, pela reunião já agendada com o secretário de saúde do Piauí, sobre o assunto.


PLANO DE ONCOLOGIA


Cleide Coutinho ressaltou o pioneirismo de Caxias na precocupação com o tratamento do câncer. Ela relembrou que em 2008 a Prefeitura Municipal já havia enviado ao Governo do Estado um Plano de Oncologia, com previsão de construção de uma unidade de tratamento e de uma casa de apoio aos pacientes.

Na época, também foi entregue ao governo do estado um abaixo-assinado da população pedindo a execução do Plano de Oncologia. Para enfatizar a necessidade e a viabilidade da instalação da Unacon em Caxias, a deputada fez uma citação do filósofo espanhol do século XIX, Ortega y Gasset, que diz: É imoral pretender que uma coisa desejada se realize por mágica, simplesmente porque a desejamos. Só é moral, só é digno desejo quando acompanhado de severa vontade de apontar os meios de execução e de executá-lo.

A parlamentar encerrou fazendo um apelo ao governo do estado para que sua solicitação seja atendida. O que estou pedindo não é uma coisa muito grande, é uma coisa bastante fácil, basta a vontade de o governo fazer e essa vontade eu acho que o secretário Ricardo Murad está demonstrando porque ele está indo em reuniões. O nosso povo precisa sim de uma alegria nesse fim de ano. Seria um grande presente de Natal para nossos pacientes se nós pudéssemos dizer que o governo do Estado da doutora Roseana Sarney vai resolver de imediato o nosso problema, encerrou a deputada.

Agência Assembleia

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Deu na Folha: Sarney nomeou a irmã no próprio gabinete

Exoneração foi por meio de ato secreto; revelação contraria defesa do presidente do Senado no auge da crise que quase o derrubou

"O fundamental é que não se tratava de nomeações feitas por mim, não me cabendo responsabilidade sobre elas", afirmou Sarney em agosto


O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), escondeu a nomeação de uma irmã no seu gabinete pessoal. Trata-se de Ana Maria da Costa Bastos, que ocupou cargos na Casa entre 2005 e 2008 -quando foi exonerada por um ato secreto.

O caso derruba o argumento de defesa usado por Sarney durante a crise que quase o fez deixar o comando do Senado. O senador sempre foi enfático ao dizer que jamais contratou parentes para o seu gabinete.

"O fundamental foi demonstrar que não se tratava de nomeações feitas por mim, não me cabendo, portanto, responsabilidade sobre elas", disse Sarney em nota distribuída em 6 de agosto, no auge da crise.

No documento chamado "Verdades", disponível na página do Senado na internet, também não há nenhuma menção à contratação de Ana Maria. Única parente diretamente contratada pelo senador Sarney, ela teve dois cargos como subordinada do irmão mais velho entre janeiro e julho de 2005.

De acordo com o Código de Ética do Senado e a Constituição Federal, mentir para os pares é motivo suficiente para a perda de mandato. Apesar de ser acusado por corrupção, o então senador Luiz Estevão (PMDB-DF) foi cassado em 28 de junho de 2000 por ter mentido para os colegas.

Os senadores entenderam que faltar com a verdade é "incompatível com o decoro e um abuso das prerrogativas" -e Luiz Estevão perdeu o mandato por 52 votos contra 18 (e 10 abstenções). Em depoimento à CPI do Judiciário (1999), Luiz Estevão havia negado ser sócio de uma empresa envolvida em superfaturamento de obras -o que não era verdade.

Salário de R$ 7.400

Ana Maria da Costa Bastos, 67, é irmã de José Sarney por parte de pai. A Folha obteve acesso à sua ficha cadastral no Senado. Ela é filha de Sarney de Araújo Costa e Anatália de Oliveira Furtado, mãe de outro irmão do presidente do Senado -Ivan Celso Sarney Furtado, que também teve cargo na Casa e foi exonerado por ato secreto.

Formada em medicina, ela foi nomeada no gabinete pessoal de Sarney em janeiro de 2005 com um salário de R$ 7.400, como secretária parlamentar. Dois meses depois, foi rebaixada para a vaga de assistente parlamentar, com vencimentos de R$ 4.900 mensais.

Em julho de 2005, Ana Maria foi transferida para o gabinete do senador Edison Lobão (hoje ministro de Minas e Energia), aliado histórico de Sarney. Ela só foi exonerada em outubro de 2008, no mesmo mês em que dezenas de parentes de senadores foram demitidos, às claras, pela Casa, por conta da súmula do STF (Supremo Tribunal Federal) que proibiu o nepotismo nos três Poderes.

Contudo, o ato da exoneração só foi publicado em 16 de abril deste ano na rede de intranet do Senado. No mesmo dia, também foi divulgado o ato de exoneração de João Fernando Sarney -neto do senador e primeiro caso de uso de medida secreta para ocultar movimentação de pessoal envolvendo parentes.

Na época, essa estratégia foi usada para evitar o desgaste de Sarney, já que diariamente era divulgada uma lista de casos de nepotismo.

Cargos no Maranhão

Antes de ter emprego no Senado, Ana Maria trabalhou na área de perícia médica do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) no Maranhão pelo menos de 2000 a 2003. Ela chegou mesmo a ocupar o posto de superintendente regional substituta do extinto Instituto Nacional de Previdência Social no Maranhão.

Ela não assina como Sarney porque o nome não era um sobrenome da família até 1965. Sarney é nome do pai do presidente do Senado. Para fins políticos, o então José Ribamar Araújo Costa adotou o primeiro nome do pai, tornando-se José Sarney. Posteriormente, diversos familiares entraram na Justiça para se registrar também Sarney -o que não foi o caso de Ana Maria.

do PORTAL A Z

RESPOSTA AO JORNALISTA DÉCIO SÁ (IMIRANTE)

A respeito de matéria caluniosa e mentirosa oriunda da parte do Sr. Claúdio Sabá (Jornal dos Cocais), encaminhamos e-mail ao Jornalista da Mirante Décio Sá a seguinte resposta.

Recebi às 18h os seguintes esclarecimentos de Ronald Torres, assessor da Prefeitura de Caxias

“Sr. Décio Sá,

É lamentável a forma desonesta que V.Sas. se refere à administração mais popular e realizadora da história de Caxias. O prefeito Humberto Coutinho, reeleito com mais que o dobro dos votos da segunda colocada, e que tem cerca de 70% de popularidade conforme pesquisas aferidas pela Escutec, mesmo instituto contratado pelo Sistema Mirante, tem se destacado por dar transparencia, rigoroso cumprimento da lei das licitações e total honestidade nas concorrencias públicas realizadas pelo poder publico municipal.

A respeito da ‘denuncia’ – falsa e irresponsável – repercutida em seu blog, temos a informar que está públicado na imprensa estadual a anulação dos editais e por consequencia das licitações na modalidade concorrencia pública de número 011/2009 assim como o pregão da Tomada de Preços número 017/2009, porque a imprensa nacional não publicou no D.O.U. o resumo do edital enviado pela prefeitura. Como toda obra feita com verba federal tem que ser publicado no D.O.U. e por erro da imprensa nacional isto não aconteceu, o prefeito determinou a anulação dos editais, por consequencia, da concorrencia.

A tal ‘denuncia’ que o auto-nomeado jornalista faz, não existe, é falsa e nem sequer respeita os fatos. Ao mesmo foi comunicado que não seria vendido o edital porque a licitação estava cancelada. Um mínimo de honestidade, checagem dos dados e, como todo jornalista sério faz, que é ouvir o outro lado seria suficiente para que V.Sas. não produzisse esta barrigada.

Presto estes esclarecimentos com o objetivo apenas de informar às pessoas que conhecem o governo honesto e sério do Dr. Humberto. Se houver um minimo de honestidade de sua parte, dê o mesmo destaque a este esclarecimento.

Atenciosamente,

Ronald TorresAssessor de Comunicação da Prefeitura de Caxias."

Comentário meu: O blog acata os esclarecimentos do assessor, mas é fato que foi registrado uma ocorrência na Polícia Federal denunciando a situação.

Comentário do Ronald: Registro de ocorrência em qualquer área policial ou judicial é normal quando parte de alguém que tenha credibilidade. O que ocorre é que denúncias vazias e sem fundamentos formuladas pelo Sr. Cláudio Sabá já são corriqueiras e ele terá de prestar esclarecimentos a justiça por conta das leviandades levantadas.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A CHACINA DOS COÊLHOS NO POVOADO ARROZ

A Chacina dos Coelho no povoado Arroz foi o acontecimento mais marcante de nossa história local que serviu para cimentar a imagem que fazem da Mata do Japão e de nosso querido Sertão (As Areias), lugares de infeliz reputação aos olhos de conterrâneos de outras regiões do estado, principalmente, os da Capital e os do sul-maranhense (parte mais antiga em sua formação), como assinala o Profº Fonseca Neto, em sua obra de fôlego, intitulada – História das Passagens, em que trata da formação histórica de toda a região do antigo Pastos Bons:“Deve-se consignar que, por muito tempo, as populações dos sertões maranhenses de colonização mais antiga, viam a região dos hoje municípios de São Domingos, Presidente Dutra, Tuntum, Dom Pedro e adjacências, como a “Mata do Japão”, significando um lugar de difícil acessibilidade, fixação cultural pífia, amoldamento social frouxo, lugar de forasteiros etc.”. A caracterização “de difícil acessibilidade” é pertinente, devido à mata densa existente à época do início do povoamento que talvez justifique o “amoldamento social frouxo”, nessa perspectiva sim. Quanto ao conceito de cultura em “fixação cultural pífia”, nos leva a indagar: Qual o conceito de cultura das “populações dos sertões maranhenses de colonização mais antiga”? Entretanto, o discurso produzido sobre determinados fatos serviram ou servem para justificar tal (pre)conceito, entre os quais destacamos o fatídico caso dos Coelhos de 1958. Os Coelho, tradicional família do sul do Maranhão (Pastos Bons, Riachão, Carolina, etc.), foi bastante perseguida por estabelecer vínculo de amizade com Leão Leda, no evento que ficou conhecido como A Guerra do Leda*, sendo o clã obrigado a sair em retirada em busca de paz e tranqüilidade. Parte dela chegou a Tuntum ainda em 1910, capitaniada por Luís Coelho. Seus filhos logo que aqui chegaram começaram a se destacar. A indústria, o comércio e pecuária foram os setores de sua especialidade, tendo como expoentes - o Sr. Frederico Coelho, dono da primeira máquina de beneficiar algodão; Alípio, comerciante, que também exercer cargo de vereador quando Tuntum ainda pertencia a Presidente Dutra (1951-1955), e; José, fazendeiro, cuja propriedade estava situada no povoado Arroz, onde também residia. Este último dono de honrosa reputação teve com sua esposa Izidra vários filhos, dentre os quais uma bela jovem de nome Maria, que atendia pela alcunha Maruzinha. Esta adorável de boa estirpe se enamorou por um “forasteiro” conhecido por João Bastos, cuja reputação lhe garantiu a reprovação da família da moça. Inconformado com a rejeição João raptou Maruzinha e obrigou o Juiz de Paz de Tuntum a casá-los. Consumado o matrimônio, registra a literatura oral que o esposo inicialmente, demonstrava muito afeto para com a amada. Porém, após algum tempo João teve que fazer uma viajem para o Sertão, pois um de seus irmãos havia sido assassinado e que competia-lhe a missão vingá-lo. Em sua ausência Maruzinha começou a freqüentar festas, fincando mal reputada ante a sociedade, o que chegou ao conhecimento de João Bastos. Depois de algum tempo Maruzinha, temendo o pior, pois conhecia bem a índole de seu esposo, resolveu ir ao encontro do marido. A partir de então, se iniciaria uma triste e dolosa convivência, visto que João sentia-se magoado e desonrado em função dos boatos acerca da conduta de sua mulher. Passado algum tempo, Maruzinha que fora submetida à duras penas, resolveu deixar João e retornar para o seio de sua família. Entãos partiu às escondidas, com medo de represália, entretanto, cometeu talvez o pior de todos os seus erros: furtou as armas do marido e as levou consigo. Embriagado de ira com a ação de Maruzinha, João Bastos começou a arquitetar um plano de vingança contra ex-mulher e sua família. Assim, convocou o seu irmão Dom Ratinho e o velho Pedro Feiticeiro, companheiros de outras empreitadas sinistras. Traçado o roteiro da “expedição”, João Bastos ainda ousou em enviar comunicados de sua “visita” à família Coelho. Não acreditando, nessa possibilidade os Coelhos de nada fizeram para se protegerem. No limiar da noite de 18 de julho de 1958, os homicidas invadiram a residência de José Coelho e o assassinaram, juntamente com um de seus filhos e também Maruzinha, a qual o próprio João Bastos se encarregou de lhe imputar os mais agonizantes e brutais suplícios e consumido pelo ódio se mostrou insensível aos apelos de sua musa de outrora. A sogra fora poupada, para que criasse o pequeno filho, que o próprio João Bastos arremessou pela janela, este vive na cidade de Imperatriz e é deficiente físico devido à ação do pai. João Coelho, irmão de Maruzinha, conseguiu fugir, mas além das perdas de seus familiares, teve que adiar o seu casamento em mais de um ano, festa que estava marcada para o dia seguinte. Uma noite de terror! Sua repercussão aterrorizou e comoveu todo Maranhão. Em Tuntum, enquanto uns choravam o ocorrido, outros se mobilizavam para lavar a honra dos respeitáveis e valorosos Coelhos. Homens foram arregimentados, aproximadamente cem. E assim começou uma implacável caçada aos facínoras. Trama digna de produção cinematográfica, vários foram os embates com os bandidos. Na Mucunã, próximo a São José dos Basílios, o Pedro Feiticeiro foi preso e conduzido amarrado à Cadeia de Tuntum, sendo executado em poucos dias por parentes das vítimas. João Bastos e Dom Ratinho fugiram para a região do Mearim, passando pelo Olho d’água do Tolentino, Centro dos Doidos, Pilões, Marianópoles, Santa Vitória, onde moravam seu pais. Foram cercados em Barro Branco, município de Barra do Corda, onde sucumbiu Dom Ratinho e que João Bastos ficou bastante ferido, porém, ainda assim, bateu em retirada para o Sertão tuntuense, porém no povoado São Joaquim dos Melos foi aprisionado, terminando aí a caçada. Após receber muitos tiros chegaria ao fim à trajetória de um personagem controverso de nossa história local, pois há que defenda que João Bastos depois de tanto se esquivar dos cercos merecia escapar ao final com vida. O mesmo é sepultado no lugarejo Corrente, a uns três quilômetros de São Joaquim dos Melos. Evidentemente, o relato acima se trata de uma síntese, pois não temos a intenção de sermos detalhistas, até por que isso requer um maior rigor, uma investigação mais criteriosa. Entretanto, o nosso objetivo é demonstrar que a representação de um fato pode servir de argumento para justificar os (pré) conceitos e os juízos de valor. De modo algum, quero advogar que nosso lugar é menos violento do que outros, ou que não ocorrem fatos abomináveis, mesmo por que não podemos omitir as execuções sumárias em logradouros públicos de nossa cidade nos últimos anos, o que inclusive mobilizou a população, em prol de uma segurança pública eficiente, resultado num maior efetivo policial, mas sem a eficácia esperada. Por outro lado, cabe aqui afirmar que tal aspecto não é exclusividade nossa. A violência é inerente à natureza humana e mostra a sua pior face onde não há educação de qualidade, enfim, inoperância do Estado.



Por Gean Carlos

Cleide Coutinho lamenta suspensão de atendimento hospitalar em Teresina


A deputada Cleide Coutinho (PSB) fez ontem (quinta-feira, 3) na tribuna da Assembleia um relato do impasse sobre o repasse de recursos do SUS - Sistema Único de Saúde, entre os estados do Maranhão e Piauí.

A deputada explicou que a Fundação de Saúde de Teresina colocou recentemente em prática a Central de Marcação de Consultas e Exames e com a inclusão de hospitais estaduais na Central, pacientes maranhenses ficaram impedidos de realizar consultas e exames em Teresina.

Outra novidade na capital piauiense é o Pacote de Regulação, que prevê que só poderá fazer cirurgia pelo SUS, o paciente que, desde a consulta, está sendo atendido pelo Sistema Único de Saúde. A Fundação Municipal de Saúde informou que mensalmente são gastos 17 milhões de reais com pacientes do Maranhão e que cidades, como Timon e o próprio Governo do Maranhão não quiseram assinar o acordo de repasse de recursos do SUS para atendimento de maranhenses no Piauí.

A deputada propôs que uma comissão de parlamentares, principalmente os que são da Região dos Cocais, procure o secretário estadual de Saúde, Ricardo Murad, e sugira a realização do acordo para não prejudicar o atendimento de maranhenses na rede hospitalar de Teresina. Muitos pacientes estão sendo humilhados, ultrajados. Teve paciente sendo retirado da mesa de cirurgia e assim tendo que vir procurar atendimento em São Luís, denunciou Cleide Coutinho.

APARTE

O deputado Edivaldo Holanda(PTC) também lamentou a suspensão de atendimento hospitalar aos maranhenses em Teresina. De acordo com o deputado, o Governo do Maranhão vinha repassando ao longo dos anos 4 milhões de reais ao Piauí, por meio da Câmara de Compensação, para cobrir o atendimento de pacientes maranhenses pelo SUS. Agora precisamos investigar pra saber exatamente o que está acontecendo. Se o repasse foi suspendo, quais os motivos e quanto realmete o Piauí gasta com nossos pacientes. Vamos investigar, garantiu Holanda.

O deputado também reclamou do corte de recursos da Secretaria Estadual de Saúde aos hospitais Aldenora Belo, de Caxias e de Portro Franco.

por: Agência Assembleia