segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A BANDEIRA DO MARANHÃO EM TUNTUM É UM RETRATO DO ESTADO


Este é o estado em que se encontra a Bandeira do Estado do Maranhão hasteada no piscinão de Tuntum. Ela que representa nosso estado é um retrato vivo da situação caótica em que se encontra o Maranhão.
Estamos vivendo num estado de penúria, sem saúde, escolas ainda sem aulas, estradas intrafegáveis, e um governo sem perpesctiva de melhora. A segurança pública está decapitada, com cadeias superlotadas e presos amotinados decapitando-se uns aos outros.
É este o Estado do "Melhor governo da vida" de Roseana?

ISODO TEM ATAQUE E MORRE NO MEIO DA RUA EM CAXIAS


Um idoso morreu na tarde desta sexta-feira (11) no bairro Cohab, em Caxias. De acordo com populares, José Alves de Sousa, de 82 anos, estava passando pela rua, próximo ao Comercial Padeiro, quando de repente caiu. Algumas pessoas foram até o idoso para ajudá-lo, mas perceberam que ele já estava morto.

Com José Alves foram encontrados alguns documentos, que indicam que ele é natural da cidade de Pastos Bons (MA). A polícia descobriu ainda que ele é morador da Rua do Comércio, 294, no mesmo município.

Nenhum familiar da vítima foi encontrado. O corpo de José Alves está no necrotério da cidade aguardando reconhecimento.

Qualquer informação sobre familiares do idoso deve ser comunicado ao Departamento de Polícia Cívil de Caxias.

Fonte: PORTAL NOCA/Lorena Miranda

JM CUNHA SANTOS: FALOU E DISSE...

Imprensa: a profissão humilhada
JM Cunha Santos

Certa vez entrei numa loja, munido da carteira profissional devidamente assinada, para comprar um eletrodoméstico qualquer e diante da minha comprovação de renda a vendedora se surpreendeu: “É isso que um jornalista ganha? Eu ganho a mesma coisa”.

Faço esse comentário porque está provocando um verdadeiro frisson a divulgação indevida do salário do jornalista Márcio Jerry. Mas não é ele quem está ganhando muito, nós outros é que nos sujeitamos a ganhar tão pouco. E a contratação de Márcio Jerry significa também que ainda existem políticos, embora muito raros, capazes de valorizar essa profissão.

O salário profissional pago à imprensa anda em torno de R$ 1.200. Um cálculo simples: se comprar nas bancas 5 jornais locais diários, três revistas semanais de circulação nacional, mais um exemplar diário do jornal “Folha de São Paulo” para se manter informado o jornalista gastará os R$ 1200,00. E aí não entram os gastos com Internet e combustível, se acaso ele tiver um carro. Mas ainda que ande de ônibus esse salário será totalmente consumido apenas para trabalhar. E olha que o jornalismo é hoje uma profissão acadêmica, que exige 5 anos de faculdade e, em alguns casos, até mestrado e doutorado em comunicação.

Essa situação faz com que grande parte da imprensa se mantenha atrelada ao poder, escrevendo só o que lhe é permitido ou convém à sua própria sobrevivência. É triste ter que dizer isso, mas contra fatos não há argumentos. E é bom destacar que qualquer jornalista que leve sua profissão a sério precisa estudar muito e acaba se transformando em raro exemplar de especialista em tudo. Ele escreverá sobre política, criminologia, medicina, engenharia, economia, enfim, não vai poder parar de estudar nunca.

Em outro episódio da minha vida profissional, saí de São Luís em companhia de um advogado com uma missão especifica. O advogado trataria da defesa do cliente e eu da divulgação do resultado da demanda jurídica no intuito de limpar definitivamente o nome daquele que se julgava injustiçado. O valor do cheque pago ao advogado equivalia a 33 vezes o que me foi dado. Com a agravante de que provavelmente eu trabalhei 33 vezes mais escarafunchando o processo do início ao fim e tirando dele o que seria importante para as memórias viva e póstuma do cliente.

E assim, sem saída, nos penduramos quase todos em cargos em comissão que nos permitem comer, vestir, calçar e, se deixarem, até tomar cafezinho de três reais na porta do cinema. Os salários da maioria dos cargos dedicados aos jornalistas também são minúsculos. A Secretaria de Comunicação do Estado, por exemplo, com um orçamento que soma o de várias secretarias, não tem vergonha de pagar a seus profissionais esses mesmos R$ 1200,00 estipulados pelo Sindicato de Jornalistas e sindicatos patronais.

A verdade é que nossas relações com o SPC e SERASA chegam a ser quase de ajuda mútua. Um não vive sem o outro. Mas são exemplos, apenas exemplos de uma profissão humilhada.