sábado, 16 de outubro de 2010


A Procuradora Regional Eleitoral, Carolina Honn (Carolina da Hora), está diante de várias denúncias de corrupção eleitoral, algumas que ainda ferem os ouvidos da população pelo estardalhaço que provocaram quando vieram à tona no primeiro turno das eleições.

Duas delas, sem contar a suspeita divulgada pelo jornal “Valor Econômico”, foram comentadas em editorial neste matutino e configuram episódios graves a ameaçar a lisura do pleito.

Referimo-nos, em primeiro lugar, à denúncia que envolveu a médica Silvana Teixeira, casada com o ex-vereador Deco Soares, primo de Roseana Sarney, e acusada de contribuir com consultas gratuitas e remédios em uso exclusivo de hospitais públicos para a campanha de candidatos a deputado do Maranhão.

É evidente que as coligações que enfrentaram Roseana Sarney, assim como a população que acompanhou o caso, esperam pelo desfecho do caso de suspeita de captação ilícita de votos.

A outra denúncia diz respeito a R$ 28 mil em contas de água, luz e telefone de moradores do Lira que teriam sido pagas por um indivíduo chamado Bruno em uma única casa lotérica, na porta do Mercado Central.

Neste caso há o detalhe de que a repórter do jornal Folha de São Paulo, Elvira Lobato, entregou, pessoalmente, cópias fotografadas dessas contas na Procuradoria-Regional Eleitoral. E mais: percorrendo endereços grafados em algumas das contas, a repórter encontrou em todos eles material de campanha do deputado Ricardo Murad e da governadora Roseana Sarney.

O terceiro episódio foi fruto de denúncia do então candidato Aderson Lago. Uma carreata da governadora Roseana Sarney saiu da Uema, o que, no mínimo, configura abuso de poder político.

Conforme contatos que mantivemos com Aderson Lago, o episódio foi filmado e cópias do filme se encontram na PRE.

Urge alguma providência. (Atos, Fatos & Baratos)
Do Blog do Jonh Cutrim

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