quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Recuperação da Barragem do Flores começa nesta quarta-feira

O secretário de Infraestrutura, Max Barros, confirmou que começam, nesta quarta-feira (19), as obras de recuperação da Barragem do Flores. A obra seria de responsabilidade do DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), órgão vinculado ao Governo Federal, mas o Governo do Estado firmou convênio ainda no ano passado e assumirá os serviços.

No total, serão investidos R$789 mil na revisão geral da barragem, que incluirá os cabos das comportas, desmatamento da área, recuperação de ferragens expostas, desobstrução de canaletas e reforma da válvula dispersora (equipamento que ajuda a diminuir a força de vazão da água).

"Esse serviço vai facilitar os procedimentos de abertura e fechamento das comportas, permitindo controlar mais facilmente o nível de água e beneficiar toda a região às margens do Rio Flores e do Rio Mearim", explicou Barros.

O controle da vazão é fundamental para garantir água o suficiente para as lavouras espalhadas ao longo do Rio Mearim - onde o Rio Flores desemboca - e também evitar alagamentos, o que prejudicaria a produção agrícola no local.

Além da recuperação, a Secretaria de Infraestrutura já encaminhou ofício ao DNOCS recomendando que seja feito estudo detalhado que verifique a necessidade de intervenções estruturais.

"Da forma como se apresenta atualmente, não há problemas estruturais aparentes, mas é prudente que um estudo mais aprofundado seja realizado para confirmar a necessidade, ou não, de intervenções estruturais, por isso encaminhamos correspondência ao DNOCS nesse sentido", completou o secretário.

Chuvas

A barragem do Rio Flores foi inaugurada em 1987 e tem como principal função conter as enchentes nos municípios de Pedreiras, Trizidela do Vale, Bacabal, São Luís Gonzaga do Maranhão e Arari.

Em 2009, com as fortes chuvas que se abateram sobre a região, a necessidade de recuperação ficou evidente. Com as obras na barragem, o problema de enchentes, no caso de precipitações em níveis parecidos aos de dois anos atrás, deve ser solucionado

Fonte: Jornal Pequeno

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